sábado, 27 de outubro de 2007

"Poema da namorada masoquista e do namorado sádico" ou " A cega imbecil apaixonada"



Foda-me, foda-me,

Pegue o que quiser de mim,

Ferre-me, ferre-me,

E eu finjo que estou nem aí,

Brinque, brinque,

Com a minha paixão,

Cuspa nos meus sentimentos

Cague no meu coração.


Foda-me, ferre-me, brinque e sorria,

Nessa relação sou eu quem cobiça,

Cobiço seu amor e um pouco de atenção,

Leve meu dinheiro, meu carro e minha mansão,

Você é o sádico e eu a masoquista.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Scarface, Conspirações, Verdades e Carl Sagan



Nunca fui de acreditar muito em certas coisas que a mídia anuncia, coisas essas que acabam virando determinismos de verdades quase absolutas, e muitos acabam virando fantoches ( diferentemente do scarface aí em cima, que tem vontade própria e apesar de ser um fantoche manipula o ventríloquo) dos que formulam opiniões. Fico do lado das conspirações.


A morte de princesa Diana, por exemplo, a assassinaram. O governo e a realeza inglesa com o apoio do governo frânces, este que outrora afundou e atacou barcos do greenpeace, a matou. Era demais para o governo e a realeza inglesa que Diana, ex-mulher do príncipe Charles e mãe de dois filhos dele, namorasse um mulçumano. Era um tremendo escândalo: a ex-mulher do príncipe da Inglaterra namorando com um mulçumano e esperando um filho deste. De um modo ou de outro isso abalava a estrutura moral conservadora inglesa. Concordo com Mohamed Al-Fayed, mataram o filho dele e mataram Diana.


O World Trade Center é outro caso. Vídeos mostram pequenas implosões nos edifícios no momento em que os aviões batem nos edifícios. O governo americano não divulgou a lista dos passageiros que estavam no vôo. O Osama Bin Laden que está na lista do FBI é destro e o que aparece nas fitas bebe água e escreve com a canhota. Pode ser difícil de acreditar, mas o atentado foi promovido pelos americanos, por que? Para terem justificativa de invadir o Iraque e assim se apossar do petróleo e estabelecer uma área de influência no coração do Oriente Médio. A questão é: Os Estados Unidos armaram tudo e jogaram a culpa numa pessoa que seria de aceitação culpada perante o resto do mundo (Osama) ?Ou novamente financiaram Osama Bin Laden( haviam financiado guerrilheiros comandados por Bin Laden contra a União Soviética), só que desta vez ele deveria cometer um atentado contra o próprio financiador, sendo que depois do atentado ele está sobre proteção americana, por isso nunca o acharão.


Há o caso Al Gore (Albert Arnold Gore Junior). Ex- vice presidente dos Estados Unidos da América, em 2007 ganhou um Oscar de melhor documentário por "An inconvenient Truth"( Uma verdade Inconveniente) e no mesmo ano ganhou o prêmio Nobel da paz "pelos seus esforços na construção e disseminação de maior conhecimento sobre as alterações climáticas induzidas pelo homem e por lançar as bases necessárias para inverter tais alterações". Porém, porque, quando ele estava no poder governamental norte-americano(ele foi vice, mesmo assim isso é de grande representação), ele juntamente com Bill Clinton, não "ergueu a bandeira" para que fosse assinado o Tratado de Kyoto. Ele não será candidato a nada nessas eleições, porém por tudo o que fez, por toda mídia que fez, futuramente será candidato a presidência dos Estados Unidos e ganhará.


Conspirações e mais conspirações, ninguém sabe ao certo o que ocorre no mundo. Grande parte dessas coisas que ocorrem: ou não se sabe ou tem a realidade modificada ,virando artigo confidencial. Mas há um porém. Sempre adotar a visão conspiradora também pode ser um determinismo de uma verdade quase absoluta. Não podemos nos prender à nada, o certo é coletar dados e formular nossas próprias verdades, buscar nossas verdades. Viva"O Contato"! Salve Carl Sagan! Salve a capacidade de criar, imaginar e buscar do ser humano!.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Muito obrigado

Eu, em nome de todos que colaboramos com o blog veracidade difusa, agradeço as mais de mil visitas que o blog conseguiu ter. Este é um número bastante expressivo para nós, não imaginávamos chegar em mil visitas na velocidade em que chegamos. Isto nos faz pensar que você amigo leitor ou amiga leitora, está gostando das histórias que postamos, ou está achando um monte de merda, mas mesmo assim continua nos visitando. O fato é que continuaremos dando o melhor que nossa criatividade e imaginação fértil, ousada, estranha, interessante, putrefacta, imbecil,sábia, legal,..., poder dar. Muito obrigado.

sábado, 20 de outubro de 2007

Jogo Difícil


Sou um cara viciado em vídeo-game. Já zerei muitos jogos nas dificuldades mais difíceis, no entanto, da forma mais fácil possível. Sempre quando eu morria, podia recomeçar. Nada mais era um desafio. Até que veio esse jogo novo.

Comecei a jogá-lo depois que cheguei em certa idade, porque somente assim é permitido. Esse, ao contrário dos muitos jogos que estava acostumado a vencer, não tem uma segunda chance. Se erro, sou obrigado a conviver com as conseqüências, se acerto, é bom, mas não o bastante.

O prêmio para os bons jogadores é a marca que lhes são permitidos deixar quando dá “game-over”. Eles são lembrados pelas gerações presente e futura pelo jeito que jogaram, fazendo, inclusive, muitos adeptos ao seu estilo. Para os que jogam mal, cair no esquecimento é o prêmio de consolação.

Eu não jogo tão bem assim, meus erros e acertos são inconstantes. Apesar disso, vou jogando até acertar, mesmo que faça uma seqüência de erros, desistir está fora de cogitação. Quem sabe no fim eu seja lembrado como um bom jogador, mas se não for... Ficarei triste, porque meu esforço não foi reconhecido.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Treinamento de Segunda Pessoa ou Espero Ter Feito Tudo Certo


Deverias por um fim nesta tua indeterminada vida na primeira ocasião em que passou pela tua cabeça. Havias escrito este juramento unilateral em bilhetes de amor, palavras nem necessárias nem românticas, para impressionar quem não poderia ser. Mas tu insistias em vida de amor platônico. O caso não chegou perto de ser divertido, ficavas confuso e isso não te motivavas a ser direto. Era puro mau gosto, a menina não tinha nada para chamar tua atenção, olhastes para ela com mais destreza, viste o que qualquer um poderia e julgaste: amor!

– Até que ela é bonita... – desta me lembro, foi o que tu pensaste descascando-a com teus olhos quando ela dava ordem sobre o vosso trabalho na escola. Hah! Babaca! Odeio crescer, prefiro a mediocridade de um adolescente desinteressado a essa incerteza sobre minha inteligência. Lembras e escreves como era feliz neste tempo, talvez assim possa ao menos saber ao certo se és o que és. Tu tomas cuidado, olhar não mata, mas atente-se ao que vem dessa visão.

Os bilhetes foram seguidos de desvio e silencio; havias conseguido, ela te odiava por causa de teu amor infantil; ela queria crescer e tu eras feio demais. Guardo este trauma até hoje. Viraste então parte de um movimento que ninguém nem tu conhecias, aprendeste a ser sensível, não, aprendeste a parecer sensível. Chorava para ela, a cada desvio de olhar, a cada mensagem escondida que ela te mandava na conversa em voz alta com as amigas.

- Espero um cavaleiro em montaria branca, mas até agora só chegou estrume. – hilário. Teus amigos nada sabiam, nem poderiam ajudar, não sabias o que sentia, ninguém poderia, só ela que te fazia sentir para ver se você reagia. Ai de mim agora se tu tivestes reagido, eu estaria feito, a terias em mãos, era o que ela procurava, alguém forte de verdade e não tu: eras gigante, mas te escondias atrás daqueles minúsculos bilhetes, e isto mostrava que não estavas pronto para ser o par dela.

Deu no que deu, apenas quatro anos depois ela falou novamente contigo, durante uma discussão sobre um simulado, tu não ligavas mais para ela, nem ela para ti. Mesmo assim não cresceras e ainda estragastes outro amor possível.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Só mais um


Paranóia. Pedro estava cansado de processos e processos e processos. Nada mais fazia sentido em sua vida. Paranóia. Nem as músicas dos Beatles que o relaxaram e o acompanharam durante toda sua vida surtiam efeito. Paranóia. Já não sabia se escutava o Revolver, ou o Let It Be. Todas as músicas eram iguais. Todos os Johns cantavam o mesmo refrão, e todos os Ringos tocavam a mesma batida. Paranóia. Ninguém mais era John, ninguém mais era Ringo. Ou seria Paul o baterista? Paranóia. Suas unhas arrancadas quando arranhava o chão, numa vã tentativa de desenterrá-la, já nem nasciam mais. O sangue que derramava era tão vemelho quanto o céu da noite em que os vampiros de seu pesadelo invadiram realmente o seu quarto. Ou teria ele sido sugado para uma outra dimensão? Paranóia, paranóia. Dia era noite, noite era dia, e tudo o que ele se lembrava era de ter esmurrado o último que tinha tentado entrar no apartamento, aquele que um dia fora seu primo, mas hoje ele não sabia mais quem eram seus parentes. Chegou o dia em que tudo voltará a fazer sentido. Pelo menos ele não seria tão estúpido ao ponto de não conseguir de novo, após seis tentativas frustradas. Sete é um número sugestivo. Sete voltas em torno do pescoço. Sete soluços antes do último pulo. Paranóia, paranóia. Sete segundos de dor. Sete segundos de agonia. Sete espasmos e um só derrotado. Só mais um para as estatísticas. Só mais um epitáfio de pais paranóicos.

sábado, 13 de outubro de 2007

Vaidade



Sabe, decidi contar essa história porque... porque... a título de informação. Eu tinha um tio chamado Evandro da Silva. Ele se deu bem na vida quando ganhou na megasena. Morreu. Como era viúvo, todos os seus bens foram deixados para meu primo, Max Flamboyant.


O Flamboyant é uma peça única. Nunca conheci alguém igual a ele. Ele é um cara muito bonito, estilo ator holywoodiano. Para cuidar da beleza ele gastava uma nota em loções, cremes, colônias, shampoos, condicionadores, produtos de higiene pessoal em geral. Era realmente uma grana preta. Um banho do Max era a junção de banho de noiva e de noivo. Ele dizia que único apelido que aceitava era "Deus". É, eu sei que a convivência com o Flamoyant é difícil. Quando nós íamos a uma festa, ele demorava anos para se arrumar. Quando acabava de se arumar, estava com uma roupa mega cara, não esquecendo das luvas (ele só andava de luvas para proteger as mãos).


Agora imagine a situação: um cara bonito, bem vestido e rico numa boite. As mulheres ficavam de olho nele, só que ele dava o fora em todas. Ele dizia que nenhuma pessoa era digna dele, nenhuma pessoa era digna da beleza dele. Certa vez eu brinquei, perguntei o que ele faria se um dia queimasse o rosto. Ele se ajoelhou, me fez ajoelhar também, e começou a orar um Pai Nosso. Quando acabou de orar pediu para Deus me perdoar e me disse para nunca mais falar uma besteira como aquela.


O Flamboyant não está mais morando no Brasil, está morado em Milão, com seu namorado, Eros Zában. O Flamboyant achou o par perfeito para ele. Como era podre de rico, madou fazer um clone dele e batizou o clone de Eros Zában. É... o Flamboyant não é mais tão único quanto era antes, mas continua sendo vaidoso.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Inveja



Ela era minha namorada. Muito bonita, eu sei. Eu a amava muito. Inúmeras vezes eu fiz declarações de amor. Aí veio aquele playboyzinho metido a foda, e a roubou de mim.


Eu estava muito puto. Minha explicação para tudo era a Hillux dele. Sim, ela era interesseira, como eu não havia percebido isso antes! Não, não... a culpa não é dela, a culpa é do playboy que mudou a cabeça dela. Inúmeras vezes espalhei na faculdade boatos sobre ele, a maioria inventava, o resto aumentava o que realmente havia acontecido. Como eu odeio aquele filho da puta! Como eu tenho inveja dele!.


Eis que um dia ele foi fazer um pega, mas não foi na sua Hillux, foi num carro de menor porte. Ele ganhou o pega, mas acabou morrendo. Ela também estava no carro, e também morreu. Realmente ele é um cara sortudo, morreu do lado dela e o túmulo fica perto do túmulo dela. Era eu quem deveria estar no lugar dele e não nesta merda de sanatório. Como eu odeio aquele filho da puta! Como eu tenho inveja dele!

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Preguiça



Acordou. Espreguiçou. Bocejou. Ainda deitado, foi tateando pela cama, procurando o objeto de sua momentânea necessidade, o controle da televisão. Não achou. Se sentou. Procurou o controle da televisão embaixo do lençol e embaixo dele. Não localizou. Reuniu todas as forças para contorcer- se um pouco e vê se o controle estava embaixo da cama. Não estava. Ele podia se levantar e ir à caminho da televisão para apertar o botão que liga, porém a fadiga, a preguiça o impediu. Eis que teve a brilhante idéia! Voltar a dormir iria, afinal de contas, a raposa aquela uva não queria. Dormiu. E o ciclo recomeça.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Ira



Olá. Hum... por onde começar? Dããn! Pelo começo, é claro! Tudo começou quando decidi fazer um curso intensivo de inglês. O curso seria toda manhã, durante um mês, de segunda a sábado. No primeiro dia de aula fui o último a chegar na sala( para falar a verdade o professor sempre era o último). Fui o último aluno a chegar na sala( assim está melhor, não está?). Entrei, dei um bom dia a todos, e eles ficaram calados. Sabe, sempre fui um cara educado, me sentia bem desejando um bom dia para alguém, e me sentia melhor ainda quando desejavam um bom dia para mim.


Durante nove dias eu sempre era o último aluno a chegar na sala, sempre desejava um bom dia, e os outros alunos ficavam calados. No décimo dia não foi diferente, porém houve uma quebra de paradigma, eu não era mais o último aluno a chegar na sala. Dois minutos depois de eu chegar entra na sala nada mais nada menos que o segundo maior empresário do estado. Ele deseja bom dia a todos, eu respondi bom dia, e para minha surpresa todos os outros responderam bom dia também. Não posso negar que o sangue ferveu nessa hora, fiquei muito puto, mas não seria aquela hora a melhor para falar o que eu sentia. Os alunos tratavam o empresário como rei: "você já tem grupo? ;Olha tem um trabalho para entregar hoje, nós iremos colocar o seu nome; senta aqui do meu lado que eu te exolico o que você perdeu;...". Eu olhei para aquela situação e pensei:" porra, é verdade o que dizem, quem pode pode, quem não pode se sacode". Tudo bem, o empresário não tem culpa, mas os outros sim, o deles virão.


No outro dia eu entro na sala com um sorriso de um canto a outro na cara. Me direciono para o centro da sala, olhei para todos e disse:

- Vão tudo se foder seu bando de filhos duma puta, puxa-saco.

Nessa hora o bicho pegou. Todo mundo começou a me xingar, e eu xingava todo mundo. Teve dois caras que partiram pra cima de mim, com o intuito de me encher de porrada. Eu reagi. Saiu soco pra tudo quanto foi lado. Tiveram que apartar a briga. Quando tudo acabou e todos estavam mais calmos o empresário chega, e logo depois o professor. Depois desse fato foi o maior sacrifício para eu encontrar um grupo para fazer trabalhos. Fiquei taxado de idiota, de brabo. Porém aquilo me fez tão bem, pra falar a verdade eu gostei do que fiz, não me arrependo. Se você não concordou com o que eu fiz, quer saber de uma coisa? Foda-se.


terça-feira, 9 de outubro de 2007

Avareza


Saí da faculdade. Chego em casa. Entro no meu quarto. Em cima da cama há uma caneta e ao lado da caneta há um bilhete. Neste estava escrito:" esta é uma caneta mágica. Basta escrever numa folha de papel o que você quiser e então seu desejo se realizará". Não tinha remetente.
Comecei a rir muito, mas meu subconsciente dizia: ' vai lá, escreve no seu caderno o que você quiser, você não tem nada a perder". Me certifiquei que não havia ninguém no quarto e que não havia alguma câmera escondida.
Peguei a caneta e escrevi:" eu quero uma televisão de plasma de 29' ". Para meu espanto e felicidade, apareceu do nada o que eu havia pedido. Fiquei boquiaberto. Não quis nem saber quem havia me mandado a caneta, eu ia era aproveitar. " eu quero uma mansão, com direito a piscina, quadra de tênis e quadra poliesportiva; eu quero me isentar de pagar o IPTU dessa casa; eu quero uma ferrari, igual aquelas que aparecem em filmes; eu quero me isentar de pagar o IPVA dessa ferrari; eu quero muito dinheiro, muito dinheiro mesmo, quero ser o homem mais rico do mundo; eu quero um bando de mulheres gostosas; eu quero um caminhão de sorvete; ..." tudo só pra mim, tudo meu.
Foram tantos EU QUERO, que quando me satisfiz fui me lembrar de questões como o fim de guerras, cura de doenças, o fim da fome, amar o próximo, fui me lembrar das outras pessoas. Peguei a caneta e iria pedir algo por todos no mundo. Por um grande infortúnio, a tinta da caneta havia acabado. Sabe, me senti muito mal, tive oportunidade de fazer a diferença, de contribuir para um mundo melhor e não fiz. O que eu pedi foram coisas só pra mim. Hoje percebo que não estou totalmente satisfeito com as coisas que pedi, podia ter pedido coisas melhores. Para me redimir estou doando todo o dinheiro que ganhei, estou doando tudo. Mas bem que eu podia ter feito algo melhor pelo mundo... bem que eu podia.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Gula



Chegando na pizzaria ele perguntou quanto custava o rodízio de pizzas- R$ 15,90- respondeu o garçom. O homem pensou um pouco e concordou em pagar o valor.

Comeu a primera fatia, depois outra, e outra, mais outra, afinal de contas ele estava pagando e tinha direitos. Quando estava na sexta fatia pediu uma coca-cola de dois litros, e continuou a comer. Quando acabou de comer a décima fatia, começou a passar mal, estava com ânsia de vômito e acabou vomitando no chão. As pessoas que estavam nas mesas próximas se afastaram, o pessoal responsável pela limpeza limpou o chão e o gerente perguntou se o homem estava melhor e se ele queria pagar a conta naquele momento. - Não- disse o homem nem um pouco envergonhado depois de ter vomitado na frente de várias pessoas- tô pagando, tenho direitos, vou continuar comendo. O homem pediu outra coca-cola e voltou a comer. Comeu doze pedaços de pizza. Seu estômago estava cheio de comida. Levantou a camisa e deixou a barriga exposta. Estava com traquicardia, pediu para que trouxessem um lenço umidecido com álcool, para ajudar na respiração. Depois de dez minutos, respirando melhor, voltou a comer. Comeu quinze fatias de pizza, depois disso caiu no chão, morto de tanto comer.

Ao chegar nos portões celestiais, São Pedro perguntou a causa da morte do homem. Ele disse:
- Para falar a verdade, eu não sei ao certo. Eu estava comendo numa pizzaria, tranqüilo, havia pago, tinha todos os direitos, então de repente eu morri. Não sei qual a causa, mas acho que fui envenenado.

domingo, 7 de outubro de 2007

Luxúria

- Não senhor, ela não era gorda- respondi para o homem - Margarida era de família classe média-alta. Muito bonita e com belo corpo. Sempre tirava boas notas e tinha potencial intelectual. Conheceu o sexo, e contrariando a tudo e a todos, resolveu aliar negócios com prazeres, tornou-se prostitua da luxo. Sua agenda era lotada, fazia sexo todos os dias, de manhã, de tarde, noite e madrugada, e seu preço era caríssimo. Nos raros momentos sem sexo, ela se masturbava com o dedo ou com o primeiro objeto roliço que visse. Da prostituição comprou apartamento em área nobre, carro novo e ainda sobrou uma boa grana. Quando completou cinqüenta anos ela era uma coroa recauchutada, mas quando chegou aos cinqüenta e cinco, não dava mais para continuar no ramo, porém continuou com sede de sexo. Antes os homens a procurava para transarem, agora ela era quem procurava alguém para transar. Morreu com oitenta e dois anos. Gastou dois terços de sua vida transando. Acho que agora você já sabe o porquê do caixão largo.

sábado, 6 de outubro de 2007

Os terríveis apagadores de velhinha alheia



"Parabéns pra você, nesta data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida!!!! é big, é big, é big, é big, é big, rá-tim-bum, ______!!!!Ehhhhhh."


Sabe, é algo meu, que me irrita muito, me incomoda: é quando o pirralho que tá do lado do aniversariante assopra a vela primeiro, ahhh eu fico muito puto. Se for aniversário de bebê, tudo bem, agora se não for... porra, o aniversário não é dele, vai ver o aniversariante esperou um longo ano para que quando chegasse na hora de assoprar a vela, ele assoprasse. Não posso chamar de trauma pois sempre me precavia, me adiantava em assoprar minhas velinhas (não tive muitos aniversários, sninf ), senão aparecia um oportunista e as assoprava. Eu acho que neste momento está presente parte do caráter de uma pessoa, que sem querer mostra como ela é ou será. "Não assoprais a velinha do próximo". Eu não tive muitos aniversários, mas nem por isso eu saí por aí assoprando as velinhas dos outros. A criança faz todo o preparo, imagina o que quer, faz o pedido no seu coraçãozinho e quando vai assoprar, não apaga as velas. Lá se foi o desejo, lá se foram as velas. É, não sei explicar muito bem o porquê de eu ficar irritado, acho que isso é caso pra psicólogo. Mas a consulta deve ser cara.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Desempregado desesperado.


Sem esperança. Essa é a palavra que escolheria se lhe perguntassem qual a melhor definição dos seus últimos dias. Isacky estava desiludido com a vida. Não bebia, não comia e nem mais transava com a esposa.

O começo de seu fim teve inicio há quatro dias quando perdeu o emprego. O motivo disso? Foi pego cheirando cocaína na mesa do trabalho. O chefe disse que não queria viciados na empresa, seria um mal exemplo para os outros. Estava tudo acabado.

Para piorar a situação, Isacky não tinha terminado o ensino fundamental, pois sempre preferiu jogar bola com os amigos ao invés de estudar. Ele achava que a escola era para burros. Que ironia, nesse exato momento ele desejava ser um daqueles burros com diploma. – Puta que pariu, to ferrado! Tenho oito filhos e minha mulher ainda ta grávida! Se não conseguir trabalho vamos passar fome. Me ajuda Deus! – Eram coisas como essa que ele pensava. O último emprego havia conseguido por causa de um conhecido, pura sorte. Achar outra boca de fumo que o aceitassem como empregado seria difícil.

Ops!!!


Eu tava muito puto da vida. Sentei no banco. Precisava falar com alguém, desabafar o que sentia. Havia uma pessoa no meu lado. Era pra ela mesmo que eu ia desabafar.
- Você conhece o Wenderson? Um branquelo alto, que se acha?
- Sim eu conheço, ele...
- Ele é um tremendo filho da puta!!! Aquele traíra, fofoqueiro, fica ferrando as pessoas por aí, fica falando merda. Deve ter aprendido ou com a puta da mãe ou com o corno manso do pai, famíla de um bando de gente que não presta. Você parece ser um cara legal,toma cuidado com ele, ele é um baita filho da puta. Falow, tô indo, meu carro chegou. Desculpa aí por ter te usado pra desabafar o que eu sentia, mas tudo o que eu disse é verdade. Te achei um cara legal, até por aí.
- Ei!!! o Wenderson é meu irmão!!!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

As melhores postagens

Bom, eu e o Alan fizemos uma seleção dos melhores posts do blog. Se vocês notarem, o Alan não tem muitas postagens nos "melhores", pois ele entrou pro blog esses dias. Enfim, esperamos que vocês gostem, são muito boas.

Aproveito a oportunidade também para agradecer a todos que visitam o blog, vocês não sabem o quanto gostamos. Muito obrigado.

Em breve mais novidades.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Não faça isso, meu filho!


São muito bizarras as coisas que os adultos falam para as crianças. Quem nunca ouviu frases como: “Viu só? Ta trovoando porque Papai do céu ta brigando contigo” ou quando aquele garoto curioso é pego mexendo nas coisas da irmã a mãe diz: “Não mexe nisso senão seu pinto vai cair!”. Têm também aquelas extremas que as mães usam muito: “Se você fizer isso eu vou morrer”. Tudo isso para desencorajar o filho de fazer alguma pilantragem.

Por outro lado, dizer coisas assim é bem mais fácil do que contar a verdade a quem “não entende nada”. Já pensou como seria no segundo exemplo se a mãe dissesse o que realmente ela estava pensando? “Filho, não mexe nas coisas da sua irmã porque tenho medo que você goste e vire um homossexual (nada contra quem é).” O terror psicológico nessa e em outras situações é realmente mais eficaz.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Meu doce assassino



- Já chegou amor?

- Já. Hoje o dia foi difícil. Matei só duas pessoas.

- Você sabe que eu não gosto de saber disso.

- É... mas tá explicado o porquê de eu ter chegado cedo.

- É, tem razão. Me desculpa?

- Tudo bem, isso é besteira.

- Fiz suco de acerola. Tá na geladeira. Tô preparando um lanche.

- Hum... legal!

- Sabe, eu estava pensando... é meio estranho, sabe, tipo, eu me casei primeiro com um desgraçado de um advogado que me espancava todo dia. Depois me casei com um filho da puta de um médico que me jogou do segundo andar. Casei com um advogado e com um médico e só fui maltratada, tratada como bicho. Só vim conhecer o que era o amor quando casei com você, um assassino.

- Advogado e médico também cagam, também são gente, não são superior a ninguém. Não me chama de assassino, não gosto, você sabe.

- Tudo bem. Mas não deixa de ser estranho. Você me ama, me compreende, ouve o que eu tenho de falar e você não é falso, você é você.

- Valeu, você também é muito especial para mim, obrigado por existir, obrigado por gostar de mim. Ah! Tenho que queimar minhas luvas e minha roupa. Tô indo lá pro quintal.

- Aiai, eu gosto tanto dele. Obrigada Deus, por ter colocado esse anjo no meu caminho.

Amiga(o) "Feia(o)"


Falarei aqui sobre uma coisa que todos os homens sabem e, apesar de nós não gostarmos disso, é algo que somos obrigados a passar na vida, infelizmente.

Quantos de nós já não fomos apaixonados por aquela garota, mulher, que é demasiadamente, exageradamente, muito, linda e, ao mesmo tempo, legal? Essas são do tipo raro e existem muitos obstáculos para conquistá-la. Um muito ruim, sem dúvida nenhuma, é a “amiga feia”. Não digo que ela é feia considerando unicamente seus dotes físicos, mas digo isso sendo ela uma verdadeira mala. É aquela típica bruxa que anda de mãos dadas com a princesinha.

Uma das coisas que ela vive fazendo, por exemplo, é dar os piores conselhos que se pode imaginar sobre um cara de bem. Inventam defeitos que não existem e algumas vezes elas distorcem a realidade de tal forma, que o faz parecer uma obra de Picasso. (nada contra ele, mas particularmente não gostaria de me parecer em nada com as personagens de seus quadros.). É uma verdadeira sacanagem.

Se apesar de todas as dificuldades ainda assim o cara consegue conquistar a princesinha, a bruxa usa seus truques sujos para afastá-lo! Um muito usado, por exemplo, é acompanhá-la em momentos que você quer ficar sozinho com ela, tornando-se verdadeiras “velas”. Para as “feias”, nada mais é do que um divertido jogo de gato e rato.

Já tentei entender o que se passa na cabeça delas. Uma possível explicação é que elas são umas encalhadas, não por serem feias (muitas delas são bonitas), mas por serem chatas, principalmente isso, então, quando vêem que a única pessoa que as da moral está namorando, elas se valem de táticas sujas e antiéticas, tudo isso para não acabarem velhas e sozinhas, rodeada de gatos, sentadas numa cadeira de balanço jogando cartas.

P.S: As mulheres também passam por isso, por isso o título ser escrito daquela forma. ^ ^